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Fobias

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  O que é Fobia?

    A fobia é considerada um tipo particular de medo. O termo fobia vem do grego “phobia”, que deriva de “phobos”, o nome de um deus grego que significa “terror, pânico”.

    Segundo as lendas, esse deus provocava intenso medo nos seus inimigos por ter uma face extremamente feia.

   As fobias são definidas pela presença persistente e excessiva de medo com relação a uma situação ou determinado objeto. As fobias podem gerar no sujeito a conhecida ansiedade antecipatória.

   A ansiedade antecipatória, o indivíduo fica ansioso só com o fato de rememorar o alvo gerador de sua fobia. Uma pessoa fóbica constantemente, evita o contato com o elemento causador de seu mal-estar.

   O contato com o estímulo fónico é capaz de causar ansiedade, fazendo surgir sintomas físicos do sistema nervoso autônomo, cinestésico, muscular e outros.

   Dos autonômicos, os sintomas são sudorese fria ou quente, taquicardia, diarreia, dentre outros. Dos musculares são tremores, dores, contraturas, trepidação.

   Do cinestésico são adormecimentos, calafrios, parestesias. Dos outros são aperto no peito, vazio no estômago, urgência em urinar.

  Tipos de Fobia

    A fobia é considerada um medo aterrorizante de algo que não é representante de qualquer tipo de perigo real.

   A pessoa que sofre deste mal, geralmente, evita lugares e situações para não se expor a este perigo imaginário. Diante da situação, do ser ou do objeto que gera a fobia, o indivíduo apresenta alguns sintomas físicos como ataque de pânico, taquicardia e falta de ar.

   Assim como o medo, não existe uma área no cérebro específica que seja responsável pelas fobias. Entretanto, muitas regiões do cérebro participam deste evento.

  O ato de sentir medo é extremamente relevante para a ativação do centro de aprendizado do cérebro e para o processamento das emoções, principalmente nas áreas das amígdalas cerebrais e do hipocampo, que ajudam os indivíduos na formação das memórias voar.

   Existem vários tipos de fobias. Como existe uma ligação desse problema com as emoções e grande influência no comportamento, as manifestações podem ser distintas em cada pessoa.

    Dentre as fobias mais comuns é possível destacar:

  • Astrafobia: medo de relâmpagos e trovões;

  • Claustrofobia: medo de lugares apertados;

  • Brontofobia: medo de tempestades;

  • Autofobia: medo de ficar sozinho;

  • Gamofobia: medo de casamento;

  • Demofobia: medo de multidões;

  • Aracnofobia: medo de aranhas;

  • Criofobia: medo de frio ou gelo;

  • Hemofobia: medo de sangue;

  • Nefofobia: medo de nevoeiro;

  • Pluviofobia: medo de chuva;

  • Ofidiofobia: medo de cobras;

  • Zoofobia: medo de animais;

  • Acrofobia: medo de altura;

  • Hidrofobia: medo de água;

  • Nictofobia: medo da noite;

  • Aerofobia: medo de voar.

   Dentre essas destacadas, as mais comuns são a zoofobia, acrofobia, claustrofobia, fobia social e hemofobia.

    É importante destacar que um certo nível de ansiedade e medo é algo normal para o ser humano, no entanto, quando os sentimentos produzem reações extremas que acabam se tornando uma fobia, é necessário procurar tratamento e ajuda profissional.

    Contudo, as fobias são diferentes e elas precisam ser tratadas da forma correta, com psicoterapia, exposição à causa da fobia e medicações.

    Cada pessoa é um ser único e o tratamento deve ser direcionado para a sua necessidade. Apesar de não se saber as causas das fobias, é fundamental trata-las para que o paciente tenha uma qualidade de vida melhor. E a psicoterapia é altamente recomendada.

   

  Tratamento para fobia

   No método de exposição à causa da fobia, o cérebro é ensinado a lidar com a proximidade do que o paciente teme ou com a visão. Isto é, o sujeito aprende a encarar o elemento que gera a fobia.

   Este aprendizado faz as células cerebrais serem reorganizadas. Os tipos de terapia de exposição são três: realidade virtual, realidade imaginada e in vivo (ou na vida real).

   O acompanhamento psicológico pode reduzir as limitações dadas pelo problema enquanto trabalha para superá-lo. De acordo com o nível e o paciente, o tratamento pode ser relativamente rápido.

   Quanto aos remédios, eles entram como um meio para amenizar os sintomas resultantes do problema principal. Nisso, a ansiedade, alterações de humor e até depressão podem ser amenizados conforme a proposta de intervenção. Embora isso seja doloroso e limitante, há chances reais de conviver com o problema e limitá-lo, não contrário.

   

Considerações finais sobre fobia

   A fobia tem um poder colossal de transformar medos comuns em verdadeiros monstros no cotidiano. É preciso ser empático com quem possui esse problema, não reduzindo a sua existência ou ignorando suas dificuldades. Apenas quando enxergamos na sua perspectiva entendemos melhor as dificuldades pelas quais tem passado.

   Por conta disso que a busca por ajuda médica é vital para recondicionar esse indivíduo a uma vida mais sadia. Quando alguém presta apoio e solidariedade, os resultados são ainda mais fáceis de serem alcançados. Ainda assim, a iniciativa própria conta muito para se atingir a meta de tratamento desejada.

   A fobia ou qualquer outra dificuldade mental e comportamental pode receber um apoio da Psicanálise para obter controle e libertação gradual.

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 Referências

FREYTAS,C. Fobias: tratamento e psicólogo. 2022. Disponível em: https://ceciliafreytas.com.br/doencas/fobias/. Acesso em 03 de março de 2023.

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